quinta-feira, 7 de outubro de 2010


Os olhos atentos de um gato preto ao anoitecer.
A batida incessante do rock nos meus ouvidos.
A água da fonte que mata a sede.
São os meus sorrisos só pra mim.

É o lápis na mão prestes a escrever
Sobre todas as coisas que ainda não senti.
A ansiedade de esperar uma coisa que não vai acontecer.
A sobriedade daquilo que não quero ver.
As amizades que foram e que virão.
A companhia.... num círculo de pessoas que não existem.
O silencio dos passos de quem anda atras de mim.
Os dreads de quem administra o negocio.
O heavy leve no ar.

As luzes dos sobrados acessas.
O celular que nunca toca.
São vários numeros que não existem.
No verso da folha, uma nota.
O cansaço estampado numa roupa branca.
A humilhação gritando nos olhos.
É o harmônico vazio.
é o fósforo devolvido.
varias cadeiras vazias numa mesa.
O tiro que sai pela culátra.
O pedido de black sabbath
o riff pesado
As lentes de vidro que eternizam o momento.
o cumprimento que falta
a indepenmdencia que não chega
A desordem de pensamentos e sentimentos
A vontade de saber que musica que ta tocando
O cheiro da erva fina
o céu verde
A vontade que bate
O começo do fim.
A estrela que no céu mais brilha.
Eis aqui um pedaço de mim.

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