sexta-feira, 4 de março de 2011



Ando pelos telhados para alcaçar o infinito
Flutuo na clara escuridão pra afogar o grito
Sentir na palma das mãos o vento frio
E no rosto negro, olhos vidrantes e vivídos
Meus sentidos adentram a noite
Procurando o infinito pra se libertar
Para saber se podem construir ou destruir,
Libertar ou destruir..curar ou matar.

E tudo que eu sempre quis foi aquilo que nunca tive
Tudo que eu preciso, eu nunca precisei.
E quando todas as minhas dúvidas são respondidas pelos meus pecados..
É quando sei que o fim anseia por um começo.

De olhos atentos vejo a noite passar.
Calma, fria, doce , sonora.
E como um espelho que me reflete por dentro..
Vejo minha paz fora do lugar.
Meus pensamentos se misturam com a escuridão
Meus desejos do tamanho do infinito
Para saber se podem construir ou destruir,
Libertar ou destruir..curar ou matar.

Um comentário: